skip to Main Content

    O Ministério da Agricultura validou 169 defensivos agrícolas de 1º de janeiro a 14 de maio deste ano, o recorde da série histórica iniciada em 2005.  O alto índice se dá pela agilidade nas avaliações, maior do que nos governos anteriores, mas com mesmo rigor justifica o governo.

    A ministra Tereza Cristina declarou não haver “insegurança na liberação desses produtos, que estavam em uma fila enorme e que eram represados por problemas ideológicos”. No site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), onde é possível consultar a lista de petições, há agrotóxicos aguardando análise há 10 anos.

    Representantes do Greenpeace reclamam que 48% dos defensivos liberados neste ano são altamente tóxicos à população. Metade é considerada muito perigosa à natureza. Por outro lado o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) rebate com o argumento de que metade dos registros concedidos neste ano refere-se a cópias de ingredientes ativos, matéria-prima “que será utilizada na fabricação de um produto formulado”. A entidade ressalta que o número acima da média é impulsionado, também, pela criação de novas marcas comerciais à base de princípios ativos que estão no mercado. “Isso significa mais opções para o agricultor e não aumento na quantidade de produtos utilizados no campo”, diz, em nota. 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *